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Thiago Silva, zagueiro da seleção, volta a ser menino quando solta pipa...

Jogador do Milan viveu drama na Rússia e ficou quatro meses internado em um hospital. Jornal Nacional exibe série sobre convocados para a Copa

Debicar, tentear e dar de fundo. Esses três termos são comuns na linguagem da garotada que gosta de soltar pipa pelas ruas do Brasil. Cortar a linha de um amigo e vencer o duelo nos céus de Santa Cruz, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro, eram situações comuns na vida de Thiago Silva. Mas essa rotina já não é mais mesma. As vitórias agora acontecem nos gramados do mundo.

Criado com pipa e bola, Thiago Silva não abandonou as raízes. É só ter uns dias livres para correr para o Brasil e relembrar os velhos tempos. Companhia não falta ao zagueiro do Milan.

- Sempre que estou de férias, um dia precisa sobrar para eu soltar a minha pipa. Sempre estou com o Júnior César e com o Luiz Alberto. Eles também gostam disso. Era um menino levado, que não saia da rua, sempre atrás de bola e de pipa. Vejo que valeu muito a pena aquelas fugidas de casa - lembra.

Thiago Silva precisava fugir de casa para brincar. Como era pequeno e vivia em um bairro perigoso, ele era proíbido de sair para a rua sem a companhia de um adulto. A casa ficava a mais ou menos 100 metros da entrada de uma favela. E toda a semana policiais armados e bandidos circulavam pela redondeza. Era comum escutar tiros. Mas o zagueiro sempre arrumava um jeito.

- Não tinha ninguém para me olhar para ir para a rua. A minha mãe tirava um cochilo depois do almoço. E eu já pulava o muro porque o portão estava fechado e, antes de ela acordar, eu voltava e ficava em cima do muro. Foi uma fugida que valeu a pena.

Thiago Silva é o 17ª personagem da série de reportagens especiais do Jornal Nacional sobre os 23 convocados pelo técnico Dunga para a Copa do Mundo de 2010.

ARQUIVO PESSOAL
FRAME Thiago Silva nos juniores
Thiago Silva nos juniores

Thiago Silva e a esposa grávida
Thiago Silva com a esposa Isabela, que estava grávida

Thiago Silva nascimento do filho
No nascimento do filho Isago
Thiago Silva e Ronaldinho Gaúcho
Trio brasileiro no Milan: Ronaldinho, Thiago Silva e Pato

Thiago não teve uma infância tranqüila. Como o próprio jogador diz, não passou fome, mas não tinha regalias. Sendo o caçula da casa, uma palmada do irmão mais velho, Erivelton, servia para colocar o garoto na linha novamente. O básico para sobreviver não faltava à família Silva. Tanto que o prato predileto do atual defensor da seleção brasileira surgiu em seus tempos de menino.

- Nunca deixei de ter algo para comer. Sempre tinha um arroz, feijão e ovo. E até hoje sou fã desse prato – contou o jogador.

O padrinho Niro lembra bem como era difícil manter Thiago Silva em casa. O sobrinho era elétrico e não parava quieto. Soltar pipa era uma paixão quase tão grande quanto o futebol.

- Meu receio era só ele correr atrás de pipa. Soltar podia. Mas queria que ele saisse correndo atrás. Podia se machucar. Ele entrava dentro do mato para pegar a pipa e voltava com o dedo cortado.

A pipa atualmente virou hobby. Um forma de esquecer um pouco a vida agitada do futebol e relaxar junto com os amigos.

- Ele enche o carro de pipa e leva para onde a gente morava para soltar. Leva para a galera toda. Compra umas 10, 15, pelo menos. Lá os amigos todos o chamam de “rato” por causa do dente. Ele era meio dentuço. Chega lá, é Rato. Todo mundo quer ir soltar pipa com ele.

A maioria do pessoal lá de casa era Vasco, inclusive o meu irmão. Mas o time do Vasco não chegava nunca às finais. Uma vez eu vi o meu irmão chorando por causa de uma derrota e, em seguida, fui ver um jogo do Fluminense. Acabei mudando "

Thiago Silva

Só uma coisa fazia (e faz) Thiago Silva esquecer a paixão pela pipa. O futebol. Na infância, ele só queria ganhar um presente. 

- Ele dormia com a bola agarrada. Presente era bola, não queria mais nada. Era tudo bola, bola, bola. Chegava a noite e a gente tinha que ir lá tirar a bola dele para ele dormir. Sempre falei para ele que ia longe - disse a irmã Danila.

Thiago Silva gostava de jogar bola em um campinho cheio de buraco e pedra em Campo Grande.

- Não tinha nada no campinho. Era só areia e baliza. Era bem pequeno. Ele tinha mais qualidade que os outros. Então, por isso, ele apanhava muito (risos) - lembra o amigo Gilberto, que ficava preocupado com o futuro de Thiago Silva.

- Ele não saia das peladas. Falava para os pais dele que ele jogava muito. Treinava no clube e depois vinha jogar a pelada. Ele tinha que ser preservado. Porque senão poderia se machucar.

Caçula da família Silva, Thiago jura que não foi mimado quando criança. Segundo o jogador, a mãe, Ângela, sempre deu duas opções: tentar a carreira de jogador ou trabalhar para ajudar em casa. Disposto a vencer como atleta profissional, ele preferiu realizar testes nos principais clubes do Rio de Janeiro, entre eles o Flamengo.

E foi justamente em uma peneira em Vargem Pequena que o jogador quase desistiu de seguir a carreira. Thiago Silva revelou que sequer foi analisado pelos profissionais do clube rubro-negro e, por pouco, não deixou o sonho de lado para ajudar o irmão Erivelton, que trabalhava com transporte alternativo.

- Fiz um teste no Flamengo e o pessoal ficou de costas para o campo. Quando eu voltei para casa, eu disse que não queria mais ser jogador. Meu irmão e minha mãe falaram para eu seguir tentando ou buscar um emprego. Não tive dúvida de seguir tentando a carreira de jogador (risos) – afirmou o jogador.

O curioso é que Thiago Silva era torcedor do Vasco na infância. Mas a falta de títulos da equipe de São Januário o fez mudar de lado. O gol de barriga, marcado por Renato Gaúcho, na final do Campeonato Carioca de 1995, na vitória do Fluminense por 3 a 2 sobre o Flamengo, no Maracanã, sacramentou a paixão do jogador.

- A maioria do pessoal lá de casa era Vasco, inclusive o meu irmão. Mas o time do Vasco não chegava nunca às finais. Uma vez eu vi o meu irmão chorando por causa de uma derrota e, em seguida, fui ver um jogo do Fluminense. Acabei mudando – contou.

Thiago Silva no FluminenseThiago Silva no Fluminense (Foto: Fotocom.net)

Mesmo agradecido ao esforço do irmão, que sempre o ajudou, Thiago não poupou Erivelton de histórias da bola. Segundo o zagueiro, o mais velho da família Silva não tinha intimidade nenhuma dentro de campo.

- Estávamos jogando uma pelada em frente de casa e ele foi jogar. Logo no primeiro lance, ele chutou de bico e furou a bola, acabando com o jogo. Depois disso, nunca mais ele ousou colocar o pé em um campo de futebol – brincou o jogador..

Em Xerém, Thiago Silva conquistou a sua primeira oportunidade. Não era fácil ir aos treinamentos do Tricolor. O jogador tinha aula na parte da manhã e era obrigado a pegar três conduções para chegar ao local das atividades do Fluminense. Mesmo com tanta dificuldade, o jogador jamais pensou em desistir depois que conseguiu chegar à equipe das Laranjeiras.

- Pegava um ônibus para ir até a Avenida Brasil e de lá eu pegava outro para Xerém. O difícil era acordar. Quando acordava eu tinha todo o gás para fazer a maratona. O clube nunca me ajudou nas passagens. Como eu saia do colégio, eu não pagava passagem porque estava uniforme. Lembro que eu chegava em casa e dormia – relembrou.

Thiago Silva chegou até os juniores do Fluminense. Mas acabou estreando nos profissionais pelo Juventude, onde se destacou no Campeonato Brasileiro de 2004. Logo se transferiu para o exterior para jogar pelo Porto, de Portugal. Um contrato de cinco anos. Mas foi pouco aproveitado. E sofreu com o frio. Teve problemas respiratórios. Em 2005 acabou emprestado ao Dínamo de Moscou. E na Rússia viveu o momento mais difícil da vida. Devido ao frio intenso, Thiago Silva teve tuberculose. Foram quatro meses internado. 

- Estava no Porto e me sentia cansado, tossia, não tinha força para fazer os trabalhos. Estava com o Rubens Júnior e ele dizia que era saudade da família. Até que eu fui vendido para o Dínamo. Fomos fazer a pré-temporada em Portugal e quando fiz uma bateria de exames, eles constataram que eu estava com tuberculose. Fiquei sem treinar, só no quarto. Ficava isolado sem saber o que estava se passando. Só tomando remédio. Achei estranho. Cheguei à Rússia e fui direto para o hospital. A enfermeira falou que eu ia ficar quatro meses parado porque o meu pulmão estava tomado. Eu fui internado, contagiei os meus companheiros, contagiei a minha esposa. Foi uma fase complicada.

Thiago Silva no CTThiago Silva está com 25 anos (Foto: Fotocom.net)

A solidão do tratamento fez Thiago Silva quase entrar em depressão. Longe da família, dos amigos, em um país com uma cultura muito diferente. Sem conseguir se comunicar direito com as pessoas.

- O tratamento para você estar curado são seis meses. Fiquei os primeiros dois meses sem receber visita alguma, só a tradutora que levava algo para eu comer e informações da médica. Esses dois meses foram os mais difíceis da minha vida.

Dona Angela sofreu ao ver o estado do filho no hospital. Pensou que ele não sairia vivo dali.

- Vi o meu filho deitado no hospital em uma cama minúscula, em um cubículo. Pensei:  "Meu Deus, meu filho não vai sair daqui nunca". Estava com o cabelo daquele tamanho (faz gesto indicando tamanho grande). A dor era muito grande. Só para quem viu mesmo. Tem que agradecer muito. Foi uma dor muito grande vê-lo naquela situação. Tinha dia que eu precisava sair de perto dele. Porque quando você está sozinho é mais fácil você chorar, você desabafar. O que ele passou eu não desejo para ninguém - lembra Dona Angela, mãe de Thiago Silva.

Thiago Silva conseguiu se recuperar e voltou ao Brasil em 2006, por empréstimo, para jogar no time do coração, o Fluminense. Rapidamente virou ídolo da torcida e ganhou o apelido de Monstro.

- Sou competitivo. Não gosto de perder, nem em par ou ímpar. Nem dois-toques em dias antes do jogo. Isso me ajuda até hoje. Por ser competitivo nessas atividades, você chega dentro da partida se doando ao máximo.

A transferência para o Milan aconteceu no final de 2008. Foram sete meses apenas se adaptando ao país e treinando. O clube italiano já havia atingido o limite de jogadores sem passaporte da União Europeia e Thiago Silva precisava aguardar. Ficou com medo de ficar fora da seleção brasileira e perder a Copa do Mundo. 

- Eu tinha medo de não voltar à seleção. Meu medo era grande, mas a minha consciiência estava tranqüila de ter escolhido o Milan.

A mudança deu certo. E Thiago Silva é um dos quatro zagueiros da seleção brasileira na Copa do Mundo.



Fonte:GLOBOESPORTE.COM - Direto de Joanesburgo, África do Sul

Orkut faz homenagem ao Festival de Pipas...

21/03/2010

O Paquistão celebra o início da primavera com o tradicional Festival de Pipas. A data é conhecida como Basant, também celebrada na Índia, mas de maneira diferente. A tradição e o gosto pelas pipas foram devidamente registrados pelo escritor Khaled Hosseini, autor do Best SellerO Caçador de Pipas”. Hosseini é Afegão e naturalizado estadunidense. O Afeganistão é um país vizinho do Paquistão. E nos limites entre estes países o gosto pelas pipas é comum.

Mas tal lá como cá, há complicações ao soltar pipa. Em 2005, por exemplo, segundo o Ministério de Relações Exteriores do Brasil, pelo menos 19 pessoas morreram e cerca de 300 ficaram feridas na cidade de Lahore, leste do Paquistão, durante a Festa das Pipas. Alguns dos acidentes ocorreram por causa do uso de fios metalizados – um homem morreu eletrocutado e um motoqueiro foi degolado – e por balas perdidas, disparadas em sinal de alegria. Algumas pessoas morreram ao cair de telhados ou foram atropeladas ao tentar pegar as pipas derrubadas.



Fonte: Jornalista Masini - Click Profissional

O Pia que fazia Pipas...

- Casos & Causos uma história repleta de boas lembranças -

Os irmãos Chico e Paulinho dão uma lição de amizade e ternura.



Fonte:Revista RPC

Operação de combate ao cerol evita mortes no Mato Grosso do Sul...

- Domingo, 25/04/2010 -

Depois que teve início a operação de combate ao cerol, n&eatilde;o houve mais mortes em Campo Grande. Mesmo assim, em todas as rondas, a polícia encontra as linhas até quatro vezes mais cortantes.



Fonte:Fantastico - Globo

Segurança aprova proibição de cerol em linha de pipa

-BRASILIA-

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou na quarta-feira (10) o Projeto de Lei 5834/09, do deputado Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB), que proíbe o uso de cerol ou produto semelhante nas linhas de pipas ou papagaios.

O projeto não especifica a pena a ser aplicada ao infrator. Diz apenas que ele estará sujeito "ao disposto na legislação penal brasileira".

A proposta define o cerol como a mistura de pó de vidro ou material análogo (moído ou triturado) com a adição de cola de madeira ou outra substância glutinosa, passada na linha de pipa ou “papagaio” para torn´-la cortante.

Os integrantes da comissão acolheram parecer do relator, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), que foi favorável ao projeto. Biscaia afirmou que, mais do que perigoso, o uso do cerol tem se mostrado criminoso.

"O cerol, produzido a partir de qualquer material, faz das linhas verdadeiras navalhas, fora os riscos de eletrocução quando feito com pó de ferro. Arrolam-se casos de motociclistas e ciclistas com artéria do pescoço cortada, de amputação de dedos e outros acidentes", disse Biscaia.



Fonte:DCI - Diário Comércio e Serviços

Vacinação Divertida

Depois da vacinação as crianças se divertiram com as atrações da tarde.

Uma grande festa. Assim foi a campanha de vacinação contra a poliomielite no Centro Educacional Infantil ProfessoraTeresa Matsumoto no Xaxim.

Depois de tomar as duas "gotinhas" que evitam a paralisia infantil, as crianças se divertiram com as inúmeras atividades. Diversão não faltou nos brinquedos infláveis, cama elástica e na oficina de pipas, em que as crianças confeccionaram com as próprias mãos os coloridos brinquedos voadores.

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Além de desenvolver o lúdico nas crianças a oficina de pipas estimula a coordenação motora dos "pequenos".



Fonte:Jornal do Comércio Hauer

Projeto proíbe cerol em Curitiba

Em tramitação na Câmara Municipal, o projeto de lei do vereador Paulo Forte (PSC), que proíbe o uso de cerol (mistura de vidro moído com cola) nas linhas para empinar pipas, em Curitiba. Segundo ele, o cerol pode causar, desde pequenos cortes nos próprios usuários, até acidentes graves e fatais em pessoas que transitam pelas ruas, como ciclistas e motociclistas.

O projeto do vereador propõe a aplicação de uma multa de 100 Ufirs aos infratores, que será duplicada sucessivamente, em caso de reincidência. Ficará a cargo da Prefeitura, a regulamentação de quem vai fiscalizar. Apesar de não haver casos graves em Curitiba, em outros estados, pessoas perderam a vida, com esse tipo de acidente, disse Paulo Frote. A iniciativa do vereador não visa proibir a brincadeira, mas apenas disciplinar seu uso.

Segundo o setor de Relações Públicas do Corpo de Bombeiros (CB), a orientação deve vir dos pais, educadores e responsáveis pelos menores, que fazem a brincadeira sem saber os sérios perigos. O CB informou que na maior parte dos casos, a linha da pipa ou papagaio com cerol enrola no pescoço das pessoas provocando suas mortes. Geralmente motociclistas e ciclistas, grandes vítimas, não vêem a linha. Pediu que as pessoas denunciem, não só que utiliza o cerol, mas também, quem o vende, pois existem vários estabelecimentos que comercializam esse produto ilícito.

Nos Hospitais Evangélico e Cajuru de Curitiba, o pronto-socorro não registrou nenhum caso recente de acidente com cerol.



Fonte:Paraná Online

Projeto promove a integração familiar


Mauro Gonçalves (foto) coordena trabalhos sociais junto à comunidade há 20 anos

A Equipe Art Céu esteve no dia 19 de setembro, na Escola Municipal Prof. Tereza Matsumoto realizando uma oficina de pipas, juntamente com a campanha de vacinação. Mauro Gonçalves, idealizador de todo o projeto explicou que a intenção destas atividades desenvolvidas pela entidade é resgatar o companheirismo, a cumplicidade e a parceria entre pais e filhos, numa atividade que envolve a família.

Toda essa idéia surgiu de sua experiˆncia, desde criança, na confecção de pipas, quando não só empinava pipas nas ruas, como participava de campeonatos e festivais.

Há 20 anos Mauro desenvolve trabalhos sociais junto a comunidade e há 10 anos, preocupado com o crescimento da violˆncia e a desagregação de famílias, criou este projeto, que também resgata uma tradição milenar, visto que as pipas já eram feitas a milˆnios na China, mas que com o avanço da tecnologia, onde a televisão, os jogos eletrônicos e o computador tomaram o lugar de brincadeiras mais artesanais.

Empinar pipas, segundo Mauro, é um exercício de coordenação motora, divertida, mas com grande responsabilidade, pois é ensinado durante os exercícios de como manusear as pipas, que não se deve soltá-las perto de rede elétrica, não usar cerol (cola com vidro muído usada para cortar a linha de outras pipas) e longe de vias públicas.

As atividades são desenvolvidas em parceria com escolas particulares, empresas e escolas municipais. A Prefeitura Municipal de Curitiba, parceira da Equipe Art Céu, disponibiliza locais para o evento, faz a divulgação e cede o material usado na confecção das pipas.

O Sr. Itapoá Machado, pai de uma aluna, mesmo sabendo construir pipa, participou da atividade junto com sua filha e falou sobre a importância desse trabalho desenvolvido pelo Mauro, que dá a oportunidade de pais e filhos se divertirem juntos.e poderem participar das exposições e revoadas de pipas. Para as escolas que queiram desenvolver a Arte das Pipas, com seus alunos e familiares, basta entrar no site www.artceu.org.

Fonte:Opinião Curitiba

Americanos tentam quebrar recorde de pipas

Centenas de pessoas se reuniram em Oklahoma, nos Estados Unidos, para tentar quebrar o recorde mundial de pipas soltas simultaneamente.

Quando o evento começou a ser organizado, há 12 semanas, o recorde era de 967 pipas, estabelecido na Alemanha em agosto do ano passado.

Mas há poucas semanas uma outra reunião do tipo na Faixa de Gaza, organizada pela ONU, teria conseguido juntar 3.710 pipas voando simultaneamente.

Os organizadores do evento de Oklahoma ainda esperam a confirmação do novo recorde pelo Guinness World Records.


Fonte: BBC - Brasil

Explosão em loja deixa cem pessoas desalojadas no ABC

Loja não tinha permissão para funcionar, diz prefeitura.
Explosão deixou duas pessoas mortas em Santo André.

Pelo menos cem pessoas foram desalojadas por conta da explosão de uma loja de fogos de artifício em Santo André, ABC, no início da tarde desta quinta-feira (24), segundo a Defesa Civil da cidade. O acidente deixou dois mortos e ao menos 12 feridos.

O proprietário da loja de fogos de artifício está desaparecido e era procurado pela polícia por volta das 18h desta quinta-feira (24), de acordo com o Corpo de Bombeiros. A mãe do proprietário está internada no Centro Hospitalar de Santo André. Segundo a assessoria, a mulher passa bem e está em observação.

Casas serão avaliadas

O diretor do órgão, João Batista Camargo, afirmou que 30 casas foram isoladas. “As casas serão avaliadas na manhã desta sexta-feira para saber quantas precisarão ser interditadas”, disse. O isolamento também foi pedido pela perícia da Polícia Técnico-Científica.

No início da noite, moradores, acompanhados por técnicos da Defesa Civil, puderam entrar em suas casas para retirar roupas, dinheiro e outros objetos de pequeno porte. “A Defesa Civil nos orientou a pegar apenas o necessário. Deu para pegar algumas roupas, edredom e cobertor”, afirmou a vendedora Maria Feliste, de 48 anos, que vive em uma das casas afetadas.

No final da tarde, equipes da prefeitura chegaram ao local para cadastrar as famílias desalojadas. “Essa noite, cada um vai ter de se virar”, lamentava o estudante Caio Vinícius Xavier, de 19 anos. Os desalojados são orientados a procurar auxílio em casa de parentes.

Alvará

A loja que explodiu não tinha permissão para funcionar, segundo a prefeitura da cidade. Em nota divulgada na noite desta quinta, a prefeitura informa que o pedido para funcionar foi indeferido no dia 14 de setembro e o proprietário, avisado sobre a situação do imóvel dois dias depois.

O dono do comércio entrou, em maio, com pedido para venda de fogos de artifício no varejo. Em junho, a prefeitura teria informado ao proprietário que precisava apresentar um novo Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros. Apenas com isso ele receberia o alvaArá de funcionamento.

“Como o requerente não apresentou (...), o pedido de funcionamento do comércio de fogos de artifício foi indeferido em 14 de setembro”, termina a nota.

Confusão

Mais cedo, o prefeito de Santo André, Aidan Ravin (PTB), afirmou que o proprietário do local onde ocorreu a explosão tinha alvará para comercializar fogos de artifício. No entanto, segundo ele, não havia autorização para fabricação desses produtos. A informação, porém, foi corrigida pela assessoria da prefeitura no início da noite.




Fonte: Globo - Milene Rios e Luciana Bonadio - Do G1, em São Paulo

Linha de pipa chilena que corta 4 vezes mais é nova ameaça para motoqueiros

Projeto na Alerj vai tentar barrar venda do produto no Rio.
Linha importada é facilmente encontrada em lojas do subúrbio

Com mais de 40 mil amantes da arte de soltar pipa, o Rio de Janeiro engrossa uma perigosa estatística. Homens com mais de 30 anos estão deixando de usar o tradicional cerol – a base de cola de madeira com vidro – para usar a “linha chilena”.

A técnica, que usa quartzo moído e óxido de alumínio, preocupa autoridades. O produto importado facilmente pela internet corta quatro vezes mais do que a linha nacional. Os rolos são medidos em jardas e custam de R$8 a R$125 em lojas do subúrbio. O menor tem 500 jardas, o equivalente a 457 metros e o maior 12 mil jardas, 10.968 metros.

Para tentar evitar a proliferação de lojas que revendem as linhas e proteger principalmente os motoqueiros, o deputado Dionísio Lins (PP) entrou com pedido junto à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), na terça-feira (22), solicitando que o projeto de lei que proíbe a "linha chilena" seja votado em regime de urgˆncia.

De acordo com o deputado, após aprovação, o projeto entra na pauta de votação da Alerj em 10 dias. “Ele determina a proibição dessa linha. Ela é tão perigosa que não perde a propriedade de corte mesmo quando molhada pela chuva”, explica Lins.

O projeto de lei também determina que o comerciante flagrado vendendo o produto pague multas de mil Ufirs. O valor pode ser acrescido 50 vezes em caso de reincidˆncia.

Encontrado em lojas do subúrbio

Além da internet, o produto é facilmente encontrado em lojas de pipas no subúrbio do Rio, como em Madureira.

O deputado Dionísio Lins afirma que o método chileno já está sendo reproduzido no Brasil. “Algumas pessoas já aplicam o produto no quintal de casa, o que é um perigo”, diz

Lins ainda acredita que os “pipeiros” burlam a fiscalização ao não aplicarem o produto no primeiro metro de linha.


O vendedor de pipas caseiras Carlos Alberto da Silva, de 40 anos, sabe dos riscos da “linha chilena” e diz que o verdadeiro motivo de deixar um metro de linha pura para o manuseio é o risco de se cortar. “Se passarmos em toda a extensão, ficamos com o dedo cortado”, revela. Carlos explica que compra o produto apenas para uso pessoal. Ele mora em Quintino, no subúrbio.

Desde 2002

De acordo com o campeão mundial de corte de pipas em 2007, na China, Ezequiel de Souza Gomes, o método começou a se popularizar no Brasil em 2002. O paulista conta que já trouxe a “linha chilena” para o Brasil, mas apenas para o próprio uso. “As pessoas já estão fabricando aqui no país. Elas enrolam a linha em um motor e aplicam o quartzo moído”, revela.

Gomes é a favor de profissionalizar a arte de empinar pipa no país. “Cortar linhas como esporte não é um risco. O arriscado é fazer isso em grandes vias. É preciso criar uma lei que impeça as pessoas de brincar nas rodovias e criar um lugar fixo para o esporte”, diz Gomes.

O campeão sugere que se crie uma lei para exigir que motoqueiros usem antenas em suas motos. “Vi em filmes uma antena que pega de uma ponta a outra da moto”, disse.



Fonte: Globo - Liana Leite - Especial para o G1, no Rio

Lideranças apresentam reivindicações em audiência pública no Boqueirão

Coordenador da equipe Art Céu, o artesão Mauro Gonçalves apresentou ao vice-prefeito projeto ambiental para revitalização do Córrego Das Varaneias


O administrador da Regional Boqueirão Pablo Morbis, o vice-prefeito e coordenador operacional das Administrações Regionais, Luciano Ducci, durante audiência pública com o artesão Mauro Gonçalves, da Art Céu

A preocupação com o bem estar da sociedade não é uma ação restrita aos governantes. É com este pensamento que muitas pessoas, organizadas ou não em entidades, desenvolvem trabalhos voluntários. É o caso do artesão Mauro Gonçalves, morador do Xaxim e coordenador da Equipe Art Céu que promove campanhas focadas na criança e no seu potencial de transformar o futuro, através da educação.

Uma destas ações é o Projeto Pipas que visa ampliar a relação de crianças e adolescentes, evitando conflitos e estabelecendo parcerias de confiança e amizade. O projeto oferece a jovens e adultos, uma opção de lazer saudável e divertida como soltar pipas. A ação engloba oficinas e festivais de pipas, além da conscientização de utilizar "fios limpos" sem nenhum tipo de cortante, evitando assim o risco de acidentes.

Outra ação importante é o Projeto Ambiental Três Marco, que visa estabelecer melhorias como a construção de uma ciclovia para facilitar a locomoção de alunos e demais pessoas que moram ou trabalham nos bairros Xaxim, Hauer e Boqueirão. O projeto também engloba a revitalização de ruas, com plantio de árvores e limpeza do Córrego Das Varaneiras, antigo Córrego Tapajós, com aproximadamente dois quilômetros de extensão.

Neste mês, a pedido do vereador João Cláudio Derosso (PSDB), Mauro Gonçalves teve a oportunidade de apresentar suas ações e projetos ao vice-prefeito Luciano Ducci, que tem atuado como coordenador operacional das Administrações Regionais. Ducci reuniu lideranças da comunidade para ouvir suas reivindicações e falar dos projetos da Prefeitura para os bairros que compõem a Regional Boqueirão. O artesão ficou satisfeito com a reunião, por ser mais uma oportunidade de apresentar os anseios da comunidade. "Coisa muito boa essa iniciativa do vice-prefeito", concluiu.

Outras lideranças que participaram da audiência pública também reivindicaram a contratação de mais médicos geriatras para as unidades de saúde da região. Eles também solicitaram melhor acessibilidade nas Ruas da Cidadania. Entre os benefícios que a Prefeitura anunciou estão as academias de ginástica ao ar livre. "A Prefeitura vai instalar academias de ginástica ao ar livre na região do Boqueirão. Vamos licitar 10 equipamentos. Uma academia será instalada ainda neste ano na praça Menonitas", acrescentou Dutti.
Fonte: Jornal Opinião - Tatiana de Oliveira